Sei lá. Às vezes bate uma nostalgia do que já vivi. Às vezes, assim como estou agora. Sentado, pensando, pensativo. Pensando nos meus pensamentos. Me vendo de fora, fora de mim. Bebo um pouco de vodka com suco de caju, ao som de Miles Davis. Sou um mistura de emoções. Metade de mim é loucura, a outra é nostalgia. É sábado, por volta das onze da noite. Eu deveria ir beber. Deveria ver o mundo, ver as pessoas. Ás vezes amo o mundo, outras o odeio. Vai saber qual é o limite das coisas. Talvez nada tenha limite. Limite serve para te travar. Te deixar parado. Não deveria escrever nessas condições, isso dever estar ficando sem nexo. Mas não quero saber do nexo. Quero bater até sangrar. Preciso me comunicar, senão enlouqueço. O dia não começou muito bem. Logo de manhã um vizinho veio aqui e bateu na porta do apartamento. Nem ao menos se deu ao trabalho de tocar a campainha. Disse que o meu gato trepou com a gata dele. Eu disse que não era minha culpa, que os gatos não sabem o que fazem,
Um blog sobre tudo e sobre nada. Ensaios, poemas, crônicas, conselhos, tudo em um só lugar.