Às vezes você está apenas cansado, simples assim, como piscar os olhos. As coisas vão se repetindo numa espécie de loop infinito, é o eterno retorno de Nietzsche, diriam alguns. Você olha ao redor e faz a pergunta mais temida de todas: "o que é que eu estou fazendo aqui?" Não é que as coisas não fazem sentido, é que você não consegue ver sentido nelas . Perder a capacidade de se decepcionar é, ao mesmo tempo, de uma tristeza profunda e de uma liberdade infinita. É triste porque você abre mão de ter esperança; é libertador porque você sabe que não tem jeito. Você pode escolher se estressar infinitamente com alguém babaca, mas também pode aceitar que essa pessoa é assim e que não mudará. Aceitar e entender que "fulano é assim, o que mais você quer, não dá para esperar nada de diferente dele" ou, simplesmente: "é isso aí." Há dois caminhos: um liberta; o outro, aprisiona. Queremos que as pessoas mudem porque nos importamos com elas. Importar-se no s
Um blog sobre tudo e sobre nada. Ensaios, poemas, crônicas, conselhos, tudo em um só lugar.