Ao sombrio brilho dos teus olhos Vejo uma sombra envenenada Vejo o vento que balança o teu cabelo E sua pele fina, toda maquiada As tuas pernas brancas Que tanto me fizeram feliz Hoje não passam de pensamentos De um eterno aprendiz Tua boca doce Sempre com um insidioso batom vermelho Escondia a tua língua quente E um breve e caloroso desejo Tive que te matar para não morrer Tive que ver sombras onde fazia sol Tive que sorrir para não sofrer Tive que ser o mais esperto dos peixes Para não cair no teu anzol
Um blog sobre tudo e sobre nada. Ensaios, poemas, crônicas, conselhos, tudo em um só lugar.