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Reflexões sobre O Poço

Compre na Amazon por meio deste link: https://amzn.to/30RhbKD Desde que comecei a assistir a séries e filmes, tenho o costume de não assistir aos que estão na moda. Não sei, na maioria dos casos, simplesmente não me atraem. Além de procurar ser bastante seletivo, também costumo esperar o boom passar para assistir ao filme. O que acaba sendo um pouco contraditório, tendo em vista que perco o momento no qual todos estão discutindo sobre o filme ou a série. Na última quinta-feira, no entanto, uma pessoa de quem gosto muito me perguntou se eu já tinha assistido ao filme O Poço . Disse que queria saber a minha opinião sobre o filme. Confesso que antes de ela falar, eu nunca tinha nem ao menos ouvido falar sobre o filme. Os dias foram passando e hoje, domingo, resolvi baixar o filme para, enfim, assisti-lo. Para que não tivesse a minha opinião sobre o filme influenciada por nenhuma outra, fiz questão de não ler nenhuma crítica, nem antes nem depois de assistir ao filme. Recomendo ao
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Valorizar

Compre na Amazon por meio deste link:  https://amzn.to/30RhbKD Por mais irônico que possa parecer, costumamos valorizar o que não temos. Às vezes, temos que perder algo, mesmo que apenas momentaneamente, para percebermos que aquilo tem valor. Preferimos dar valor ao que não (ou, pelo menos, ainda não) é nosso. Quando ficamos doentes, damos muito mais valor à nossa saúde, mesmo sabendo que sem ela, somos finos como papel. Começamos a perceber que nosso corpo, de fato, tem o seu valor e que dores físicas podem incomodar tanto quanto dores emocionais. Então, quando finalmente recuperamos a saúde, voltamos a fazer o que muitas vezes foi o motivo de nossa doença. Pois é, quando temos saúde, ela deixa de ter valor. A mesma coisa acontece com o dinheiro. Quando estamos desempregados, cada centavo tem um valor completamente diferente do que quando estamos trabalhando. Refletimos muito mais sobre a necessidade real de gastarmos nosso dinheiro, já que não sabemos quando teremos mais pa

Por que não temos afinidade com todo mundo?

Compre na Amazon por meio deste link:  https://amzn.to/30RhbKD Afinidade é um negócio bem doido, não é? Muitas vezes conhecemos alguém há anos e mal temos o que falar com essa pessoa, mesmo quando tentamos e fazemos um esforço. No entanto, com outras, que às vezes conhecemos no mesmo dia, temos assunto para horas. Entretanto, quais seriam os fatores que contribuem para estabelecer afinidade com alguém? Há alguns, como, por exemplo: gostos e interesses em comum, modo de pensar, ambientes compartilhados e idade. É muito mais fácil ter afinidade com alguém que tem um gosto musical parecido com o seu, faz coisas que você também gosta de fazer, pensa parecido, frequenta os mesmos ambientes e ainda tem uma idade parecida com a sua. Por outro lado, quanto menos coisas em comum a pessoa tiver contigo, mais difícil é para ter afinidade com ela. Achamos algumas pessoas interessantes, mas será que as achamos de fato interessantes ou apenas estamos em contato com alguém que é, no ger

Refletindo sobre as redes sociais

Compre na Amazon por meio deste link:  https://amzn.to/30RhbKD Livro Minimalismo digital:  https://amzn.to/3ljQCp7 Ler Minimalismo Digital foi um choque de realidade para mim. O senso comum diz que a tecnologia não é boa ou ruim em si, que tudo depende da maneira que você usa. O autor, no entanto, baseado em inúmeras pesquisas, nos diz exatamente o contrário: sim, as redes sociais foram de fato projetadas para nos viciar. A matemática é simples: quando mais tempo alguém passa numa rede social, maior é a probabilidade de comprar um produto que está anunciado na plataforma. Empresas como Facebook, Instagram e Twitter lucram bilhões com o que temos de mais valioso: nosso tempo. Parar para analisar e refletir o tempo que perdemos usando as redes sociais não só é importante como fundamental. Precisamos voltar a fazer o que nos faz bem e não apenas o que ficamos viciados em fazer. A palavra “vício” pode parecer forte, mas é essencialmente do que se trata. Bilhões foram e são inves

Enquanto as palavras falam, as intenções gritam

Compre na Amazon por meio deste link:  https://amzn.to/30RhbKD E quantas vezes você não se pegou tentando adivinhar coisas que já estavam totalmente claras ou até contando mentiras para si mesmo para tentar tapar o sol com a peneira. Um dia você acorda e percebe que tudo era uma doce ilusão criada apenas para deixar a realidade nua e crua dos fatos um pouco mais suportável. As intenções revelam o que as palavras tentam esconder. Aprender a ler intenções em vez de palavras parece ser uma rota mais segura na esburacada estrada das frustrações. Falsas esperanças, por fim, tornam-se o que são. Intenções ensinam-lhe a enxergar o óbvio, ou será que você já esqueceu? Em um momento de coragem, você conhece alguém interessante, pega o contato da pessoa, a chama para sair e ela diz que não vai dar, mas em nenhum momento propõe um outro dia para o encontro. Você, ingênuo, acha que ela simplesmente não podia sair contigo naquele dia, tenta novamente e obtém a mesma resposta, mais um “não

Olá, realidade

Imagine-se vivendo uma vida que foi completamente moldada por terceiros, na qual você não tem  nenhum controle. Além disso, você descobre que tudo ao seu redor são meras construções. As pessoas  com quem você se relaciona não são de verdade, são atores contratados para estarem ali. Sua esposa, amigos, família e colegas de trabalho não são reais. Por fim, imagine que toda a sua vida, desde o momento de seu nascimento até agora foi transmitida ao vivo, 24 horas por dia, 7 dias por semana, para quem quisesse assistir, em escala mundial. Sua vida é uma série de TV de muito sucesso, por mais sem graça que possa ser. No filme O Show de Truman, é exatamente isso que acontece. Um homem comum chamado Truman, na casa dos 30 anos, casado com uma mulher comum, com um emprego de escritório comum, começa a se questionar sobre a sua vida e todas as engrenagens sociais a envolvem. Qualquer mudança, por menor que seja, parece impossível de ser realizada e, além disso, sempre desencorajada por todo

A vida é o que é

Às vezes você está apenas cansado, simples assim, como piscar os olhos. As coisas vão se repetindo numa espécie de loop infinito, é o eterno retorno de Nietzsche, diriam alguns. Você olha ao redor e faz a pergunta mais temida de todas: "o que é que eu estou fazendo aqui?" Não é que as coisas não fazem sentido, é que você não consegue ver sentido nelas . Perder a capacidade de se decepcionar é, ao mesmo tempo, de uma tristeza profunda e de uma liberdade infinita. É triste porque você abre mão de ter esperança; é libertador porque você sabe que não tem jeito. Você pode escolher se estressar infinitamente com alguém babaca, mas também pode aceitar que essa pessoa é assim e que não mudará. Aceitar e entender que "fulano é assim, o que mais você quer, não dá para esperar nada de diferente dele" ou, simplesmente: "é isso aí." Há dois caminhos: um liberta; o outro, aprisiona.  Queremos que as pessoas mudem porque nos importamos com elas. Importar-se no s