Bukology

Arrumava encrenca em todos os lugares que ia. Até com os mendigos conseguia discutir, essa era a vida de Lourdes, uma mulher no auge da decadência dos seus 50 anos. Casada, mãe de três filhos dona de infinitas encrencas. Certo dia, Lourdes foi até à festa de sua prima, Sandra. Tudo corria normalmente, música tocando, os convidados bebendo, as crianças comendo salgadinhos e a aniversariante fazendo o seu papel de anfitriã. Até que Lourdes resolve fazer o seu pequeno espetáculo, pega o microfone e começa a discursar: - Muito bem, boa noite! Todos respondem, já apreensivos com o que viria. Ela continua: - Não sei se todos aqui sabem, mas a Sandra era puta! E uma das boas, ela trabalhava oito horas por dia, horário comercial, tinha clientes fiéis, tudo direitinho! Nesse momento os convidados se entreolhavam e já era possível ouvir pelos cantos: - Puta? A Sandra? Como assim puta? Lourdes continuou: - Pois é meu povo, puta! Como vocês acham que ela sustentou a Carlinha e o J

Certo dia, Levi resolve pedir vinte reais a Carlos, alegando que precisava comprar blusas para a escola, já que tinha voltado a estudar depois dos vinte anos e sem as blusas, não poderia frequentar as aulas, seria barrado na porta pela diretora. E então, vem o pedido: - Carlos, você poderia me emprestar vinte reais?  - Opa, para que? - É que eu preciso comprar umas blusas para a escola, sem elas, a diretora já me disse que eu não entro.  - Tudo bem, para quando você precisa? - Pode ser para amanhã? - Fechado, só me mandar uma mensagem que eu apareço.  Se despediram e cada um foi para o seu canto.  No dia seguinte, Levi marca com Carlos para que então, pudesse pegar o dinheiro. Apesar de ambos estarem na casa dos vintes anos, eram amigos desde a infância e Levi sabia que Carlos emprestaria o dinheiro sem problemas, mesmo sendo a primeira vez.  Na hora aprazada, lá estavam os dois reunidos.  Levi começa: - Olha Carlos, assim que eu puder, te pago, é questão de honr

Muitas vezes me pego me enganando. Quando quero fazer alguma coisa, algo me distrai, ou, mesmo sabendo que preciso fazer aquilo, acabo enrolando o máximo de tempo que consigo, e assim as horas passam, os dias, os anos, a vida.  A pior parte disso é que pode acontecer com qualquer coisa, qualquer coisa mesmo. Desde ler um livro, arrumar a casa, marcar aquela consulta que há meses você está enrolando, enfim, você entendeu a ideia.  Essa é a sua vida e ela está acabando a cada minuto. Não existe pílula mágica como no filme Matrix, o que existe são pensamentos, que viram atitudes, que viram hábitos, que viram a sua essência (Gandhi disse algo parecido, prometo procurar a imagem em breve).  Qual o caminho que você vai escolher? Para mudar isso e finalmente agir, não existe nenhum segredo: AGIR Nesse momento você pensa: tudo bem, sei que tenho que fazer alguma coisa, caso queira realmente mudar, mas isso de agir me parece muito vago.  Não se preocupe, vou explicar.

Muitos encaram o fim como algo ruim, algo que vai te afundar em lágrimas e vai te fazer virá noites sem dormir. Mas eu preciso te informar, o fim não é bem assim. Quantas vezes você teve que largar alguma coisa quando nem ao menos teve escolha? Quantos fins você já viveu e nem se deu conta? O que é o fim? O fim pode ser qualquer coisa que acabe, desde um copo de água ou um relacionamento duradouro. A grande diferença é como lidamos com isso.  Muitas pessoas tentarão te impedir de terminar aquilo que você precisa terminar, dirão coisas como: que isso, já vai passar, já tá acabando, é só aguentar mais um pouco! Porém, a vida não é assim, não vale viver uma vida que você não gosta, os fins são necessários para que possamos construir um novo começo. E aqui segue uma frase do Nietzsche: Destruir para construir-se.  É disso que você precisa: destrua tudo de ruim que você esteja sentindo, seja um emprego ruim, um relacionamento que não tem mais futuro, uma amizade que não serv